Hebe e Nair

Tuesday, May 02, 2006

Bentô da Forrrrtuna

A Hebe é uma grachinha quando estamos entristecidas. Depois que Astolfo me largou, a louca oxigenada de farrrmácia me levou para um passeio naquele bairro cheio de japonês, e a excêntrica me fez almoçar peixe cru num banquinho de rua. Ma me lambuzei, viu? Se fosse a Lolita, ia me levar no La Tambuille, mas como é a nossa Hebinha, eu até topo fazer um programa mais de populacho.

Lélio, tu não sabe o que perrrrdeu.

Monday, April 03, 2006

Pernil, Cerveja e Pulgas

Amiga, nosso fim de semana numa espelunca foi lindo. Nunca acreditei que uma loira cendré falsificada pudesse me dar tanta alegria como aquele dia que ganhamos uma polenta no bingo do Retiro dos Artistas.
A Suíte Imperial de Uganda me fez lembrar dos tempos que eu punha pra funcionar essa vagina velha e pelancuda que hoje ostento.
Obrigada por tantas lembranças.
Só sua,
Nair Bellllo

Friday, March 31, 2006

Cecê

Hebe, você é porca de morrer.
Hoje, queridos leitores, a gente vai jantar no Samurai da Roda da Fortuna, e depois bater uma tranca na casa da Lolita. Hebinha, amor, leva aquele seu pug que anda vestido de mulher pra eu chutar.
Te amo.
Nairzita

Thursday, March 30, 2006

sopa e gasolina

Ontem eu levei a danada da Hebe pra tomar sopa comigo na Padaria Bella Roda da Fortuna. Rimos até cair as dentaduras! Falamos de como, quando jovens, fagocitávamos os micróbios com nossos pseudópodos. Falamos de nossas técnicas de sedução - e é claro que Hebinha sempre foi uma grande sedutora na arte de seduzir seduzindo.
Na volta, qual não foi nossa surpresa ao descobrirmos que Hebe, aquela loira cendré danada, azeitona da minha empada, tava sem gasosa no carrrro. Tive que ensinar a madama a botar combustível com uma garrafa d'água, e acabei que manchei todo meu esmalte Tieta.
Mesmo assim, nossas aventuras são sempre do balacobaco. Faltou a Lolita Rrrodrigues, viu?

Wednesday, March 29, 2006

Telúrico

O amor é lindo, Hebinha, já disse aquela bicha do Caetano. Ah se me pego ele com minhas chinela, fia. Arrebento aquela cara de baiano-sarchicha.

O amor, pra mim, é dividir um pacote de sequilho no domingo de chuva, vestindo moletom da Penarty e vendo firme dos ano 20.

O amor me é a Mooca, véia com artrite. Amor é aquilo que Lélio te deu, sua loira cendré farsificada.

Hebe, eu te amo.

hebe, querida, vamos tomar chá lá no roda da fortuna? chama a lolita!